sexta-feira, 18 de abril de 2008

Que medo!

Bela reportagem sobre medos infantis escrita por Anna Oliverio Ferraris, na revista Mente e Cérebro deste mês.

Contrariando um clichê muito difundido pelo senso comum, ter medo não significa ser covarde. Covardia é, sim, não ter coragem de reagir. O medo assim como tantas outras emoções primárias, está escrito no código genético humano. Sua função é avisar o organismoss dos perigos. Então, o medo é benéfico... somente quando em excesso pode causar prejuízos à saúde (pânico, fobia).
Os medos infantis podem se dividir em três categorias: os que estão presentes desde o nascimento (inatos), os que aparecem ao longo do crescimento e os que surgem devido a eventos traumáticos ou induzidos pelo meio. Ruídos repentinos, perda de apoio são alguns estímulos que em geral assustam crianças muito pequenas, estes são medos inatos e úteis à sobrevivência. A atitude dos pais e os hábitos podem atenuar alguns deles. Exemplo, uma criança que se assusta muito ao ouvir ruídos fortes, se a mãe é alguém afetuosa, alguém que passa confiança à criança, com certeza depois do desconforto inicial a criança se acostuma... é normal e indicam desenvolvimento mental. Então, vamos párar de cobrir ouvidos de crianças diante reuniões familiares, vamos párar de privar as crianças do convívio social...
Mães párem de frescura... depois vocês criam crianças insuportáveis e não sabem pq... ou pior colocam a culpa nos outros, alguns casos, nos pais...