sábado, 13 de novembro de 2010

Férias de Inverno com o love

Aos poucos vou retornar ao blog, selecionei algumas fotos das minhas M A R A V I L H O S A S férias...

domingo, 18 de abril de 2010

Alguém pra chamar de saudade...

Pra você guardei o amor que nunca soube dar...
... o amor que tive e vi sem deixar...

... sentir sem conseguir provar...

... sem entregar e repartir...

Pra você guardei o amor que sempre quis mostrar...

O amor que vive em mim vem visitar...

Sorrir, vem colorir solar...

... vem esquentar e permitir...

Quem acolher o que ele tem e traz...

... quem entender o que ele diz...

... no giz do gesto o jeito pronto...

...do piscar dos cílios...

...que o convite do silêncio exibe em cada olhar...

Guardei, sem ter porque...

...nem por razão...

... ou coisa outra qualquer....

Além de não saber como fazer...

... pra ter um jeito meu de me mostrar...
Achei...

... vendo em você...

E explicação nenhuma isso requer...

... se o coração bater forte e arder...

No fogo o gelo vai queimar...

Pra você guardei o amor...

...que aprendi vendo meus pais...

O amor que tive e recebi...

E hoje posso dar livre e feliz...

Céu cheiro e ar na cor que o arco-íris...

... risca ao levitar...

Vou nascer de novo...

Lápis, edifício, tevere e ponte...

... desenhar no seu quadril...

Meus lábios beijam signos feito sinos...

... trilho a infância...
...terço o berço...

...do seu lar...
Lindo, amo-te...
estou aqui te esperando e torcendo por ti, por nós...


Esse é o ano... curte...

... vive intensamente...

pois pra ti guardei o amor que nunca soube dar...
AMO.

Alienação Parental

Hoje vou escrever sobre um assunto que me entristece, a Alienação Parental, o número de casos é tão alto que provocou o Projeto de Lei 4.053/2008, ou seja, o genitor que tentar afastar o filho do ex pode perder a guarda e se descumprir mandados judiciais, pegar até dois anos de prisão.
Falando assim parece muito duro, muito formal, rígido, e que não faz parte da nossa vida. Dúvido, todo mundo tem um casal separado com filho em suas relações de amizade. E te aposto, que em algum destes casal, há um genitor assim... ou pior, que faz este afastamento de forma velada, tão sútil que somos incapazes de apontar, mas que o tempo se encarregará de mostrar...

Tenho pena destas pessoas, que normalmente são pessoas depressivas e rancorosas, que são incapazes de viverem a vida 'daqui em diante'...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ler desde cedo!

Vamos lá pais e professores, incentivem seus filhos e alunos a lerem e a terem amor pelos livros.

Pesquisas do mundo inteiro mostram que a criança que lê e tem contato com a leitura desde muito cedo, principalmente ser for na companhia dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras, se comunica melhor com o mundo, é mais criativa e independente...
A leitura D I Á R I A ajuda a familiarizar a criança com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda a fixar a grafia correta das palavras.


Importante: encher uma prateleira de livros não adianta nada, o que realmente importa é a qualidade e não a quantidade... Pais consumistas, prestem atenção... um livro tem pelo menos uma dezena de possibilidades de leitura.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Titia Virtual

Ganhei, ou melhor ganhamos esse selinho da minha cunha, Carol...
As regras são as seguintes:
1. Postar o selinho no seu blog com o titulo - Titia virtual.
2. Postar o link do blog criador do selinho - http://nossaalegria.blogspot.com
3. Manter a explicação - Esse selinho foi criado com o objetivo de presentear pessoas queridas, que vc quer sempre junto de você e gostaria que fossem ou são "tias" dos seus filhos - Já existentes ou futuros - Pessoas as quais vc faz questão que acompanhem cada momento da sua vida, pessoas que a simples presença lhe faz muito bem.
4. Indicar três amigas blogueiras - justificar!

Vamos lá então...
1. Cláudia, minha cunhada (irmão do meu marido), gosto muuuuuito dela, do jeito dela educar as gurias dela, queria, se pudesse, ser tão mãezona quanto ela é....
2. Macedo, primeiramente amigo do meu marido, hoje NOSSO amigo. Alguém que gosto muito de estar perto, acho que meu filho também gostará...
3. Ju, amiga, ex vizinha, quase da família. É louca de atar. Meu filho vai curtir alguém fora da casa por perto.

Aie, fiz correndo... posso mudar, acrescentar depois, né?

domingo, 28 de junho de 2009

A Era do tudo posso...

Oito ou oitenta... antigamente nada podia, criança era excluída de toda e qualquer decisão dentro de uma família, eram reprimidas, mal tratadas e tal. Hoje, para reparar os erros do passado, do nada pode, mudou... tudo pode.
As crianças hoje mandam, decidem, e o pior... os pais só se apavoram lááááá na adolescência.
Não tenho filhos (já não sei se isso não é uma maravilha), mas convivo com crianças, pais, famílias d i a r i a m e n t e... e cheguei a conclusão: estas crianças de hoje não sabem ser felizes!
Explico-me.
Lembro da minha infância, quando nos contentávamos com brincadeiras nos fundos de casa, brincadeira com coisas de verdade, com brinquedos de verdade... onde manipulávamos com habilidade talheres, panelinha, bola, cordas, jogos de tabuleiro e a imaginação. De dois pedaços de pau e uma caixa de papelão tínhamos um escritório.
Hoje as crianças não sabem brincar, têm tantos brinquedos que não brincam com um 1/3 dos mesmos e o pior nem sabem como brincar. É tanta Polly, Barbie, Ben 10, My Life, Bonequinha de montar, pintar, deixar fashion, joguinhos de PSP e tal que elas nem sabem o que fazer, no máximo montam toda a parafernália, olham, olham e depois desmontam tudo.
Curto observar ao meu redor, e percebo que estas crianças estão cada vez mais "adultizadas", com pais que sentem orgulho em dizer que as mesmas dominam o computador, o problema é que só dominam o computador, pois passam ali horas, a OMS sugere no máximo 30 min. e somando computador com televisão 1h, mas o que vejo não nada parecido com a recomendação.
Ah, ainda tem o tal DVD player, a babá eletrônica do século XXI, outro orgulho dos pais (terem em casa dezenas de filmes), maravilhoso, mas todo o dia não né? Estranho que o mesmo não ocorre com um jogo, com um livro. Estes são comprados, manipulados uma ou duas vezes e depois esquecidos na prateleira, os jogos são usados no máximo 10 vezes e depois esquecidos, esquecidos mesmo, de nem saber que existem...
Essa rotina da família moderna me incomoda (escola, computador, jantar (normalmente algo saudável, tipo: nuggets, salsicha ou miojo), filminho (se for curto, tipo: 1h, 1h30min) ainda dá pra ver a novela das 21h...
Não precisamos ser especialistas em coisa alguma pra sabermos da importância do brincar, do brinquedo que se possa manipular, pois é através do brincar que a criança experimenta o mundo, as sensações, frustrações, ansiedades, medos, prazeres e etc.
Queridos pais, menos brinquedos e mais brincadeiras. Ensinem seus filhos a darem valor aquilo que eles possuem, desde pequenos.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Orgulho de não saber...

Este texto está na íntegra, foi escrito pela maravilhosa Martha Medeiros, na coluna Cotidiano da revista Estilo Zaffari de novembro de 2008...
Aprender é um verbo que não humilha!!
Ligo para uma empresa com a intenção de cancelar uma assinatura. Falo com uma atendente responsável pelo setor. Ela pede meus dados e depois faz uma pergunta natural: se estou cancelando a assinatura por motivo de insatisfação. Digo que não, meu motivo é falta de tempo, não tenho conseguido ler tudo o que chega em casa. Ela então argumenta os benefícios do produto que ela representa. Ouço com atenção, agradeço, mas mantenho minha intenção de cancelar. Ela começa então a ficar inconveniente, sugerindo que eu estou tomando uma decisão errada, que deveria cancelar outra assinatura e não a que ela representa. Ela fala, fala, fala, fala. Eu digo que minha decisão está tomada e que ela não irá me demover da ideia.
Então ela ri: "Demover? Mas o que é isso? Pelo jeito, estou falando com alguém muito erudito". Quá, quá, quá. Pergunto se ela não conhece "demover" e ela responde claro que não, como se a humanidade inteira tampouco conhecesse e eu tivesse acabado de inventar uma esquisitice verbal. Ela está achando a maior graça do meu vocabulário e só falta me chamar de imbecil. Desliguei antes de demovê-la da ideia de continuar existindo.
Na mesma hora, lembrei de um dia em que conversava com um grupo e deixei escapar algum comentário sobre Diana Krall. Uma mulher virou pra mim e perguntou com cara de nojo: "Quem é essa?". Expliquei. Ninguém é obrigado a saber que Diana Krall é uma cantora de jazz, ainda que ela seja bem manjada. A mulher reagiu com um desprezo absoluto e insinuou que eu estava querendo me exibir.
Não sei nada sobre nada. Gostia de ter muito mais conhecimento do que tenho, de ser uma expert em vários assuntos que mal arranho. Diante deste quadro, estou sempre atenta a tudo que ouço, a tudo que vejo. Não tenho vergonha nenhuma de perguntar, de tentar saber mais sobre o que sei pouco. Nunca me senti inferiorizada por estar por fora de alguns temas, e muito menos tenho orgulho disso: se ouço algo e não sei do que se trata, eu pesquiso, indago, me interesso.
Aprender é um verbo qie mão me humilha.
Daí que fico pasma quando vejo que certas pessoas têm orgulho do que não sabem. Geralmente, são aqueles que não acreditam que o homem foi à lua, mas que acreditam que Elvis está vivo, como se eles fossem portadores de uma verdade inatingível para nós, os babacas que caem em tudo o que a tevê diz.
A menina que me atendeu ao telefone teve certeza de que falei "demover" para inferiorizá-la. E a mulher que me ouviu citar o nome de Diana Krall também. Mas com elas não, violão. O que estou pensando? Que sou o último copo d'água do deserto?? Que "demover", que nada.
Começa assim e daqui a pouco vai estar falando "corroborar, "elucubrar", "aferir"...
Aqueles que menosprezam os que sabem um tiquinho mais dão um tiro no próprio pé. Poderiam se interessar, aprender e escapar da sensação de inferioridade, mas preferem passar atestado.
Obs.: este texto é perfeito, se encaixou perfeitamente... passar por isso (situação parecidíssima), faz-nos sentir mal, como se aquilo que estamos falando fosse algo fora do comum...