sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Titia Virtual

Ganhei, ou melhor ganhamos esse selinho da minha cunha, Carol...
As regras são as seguintes:
1. Postar o selinho no seu blog com o titulo - Titia virtual.
2. Postar o link do blog criador do selinho - http://nossaalegria.blogspot.com
3. Manter a explicação - Esse selinho foi criado com o objetivo de presentear pessoas queridas, que vc quer sempre junto de você e gostaria que fossem ou são "tias" dos seus filhos - Já existentes ou futuros - Pessoas as quais vc faz questão que acompanhem cada momento da sua vida, pessoas que a simples presença lhe faz muito bem.
4. Indicar três amigas blogueiras - justificar!

Vamos lá então...
1. Cláudia, minha cunhada (irmão do meu marido), gosto muuuuuito dela, do jeito dela educar as gurias dela, queria, se pudesse, ser tão mãezona quanto ela é....
2. Macedo, primeiramente amigo do meu marido, hoje NOSSO amigo. Alguém que gosto muito de estar perto, acho que meu filho também gostará...
3. Ju, amiga, ex vizinha, quase da família. É louca de atar. Meu filho vai curtir alguém fora da casa por perto.

Aie, fiz correndo... posso mudar, acrescentar depois, né?

domingo, 28 de junho de 2009

A Era do tudo posso...

Oito ou oitenta... antigamente nada podia, criança era excluída de toda e qualquer decisão dentro de uma família, eram reprimidas, mal tratadas e tal. Hoje, para reparar os erros do passado, do nada pode, mudou... tudo pode.
As crianças hoje mandam, decidem, e o pior... os pais só se apavoram lááááá na adolescência.
Não tenho filhos (já não sei se isso não é uma maravilha), mas convivo com crianças, pais, famílias d i a r i a m e n t e... e cheguei a conclusão: estas crianças de hoje não sabem ser felizes!
Explico-me.
Lembro da minha infância, quando nos contentávamos com brincadeiras nos fundos de casa, brincadeira com coisas de verdade, com brinquedos de verdade... onde manipulávamos com habilidade talheres, panelinha, bola, cordas, jogos de tabuleiro e a imaginação. De dois pedaços de pau e uma caixa de papelão tínhamos um escritório.
Hoje as crianças não sabem brincar, têm tantos brinquedos que não brincam com um 1/3 dos mesmos e o pior nem sabem como brincar. É tanta Polly, Barbie, Ben 10, My Life, Bonequinha de montar, pintar, deixar fashion, joguinhos de PSP e tal que elas nem sabem o que fazer, no máximo montam toda a parafernália, olham, olham e depois desmontam tudo.
Curto observar ao meu redor, e percebo que estas crianças estão cada vez mais "adultizadas", com pais que sentem orgulho em dizer que as mesmas dominam o computador, o problema é que só dominam o computador, pois passam ali horas, a OMS sugere no máximo 30 min. e somando computador com televisão 1h, mas o que vejo não nada parecido com a recomendação.
Ah, ainda tem o tal DVD player, a babá eletrônica do século XXI, outro orgulho dos pais (terem em casa dezenas de filmes), maravilhoso, mas todo o dia não né? Estranho que o mesmo não ocorre com um jogo, com um livro. Estes são comprados, manipulados uma ou duas vezes e depois esquecidos na prateleira, os jogos são usados no máximo 10 vezes e depois esquecidos, esquecidos mesmo, de nem saber que existem...
Essa rotina da família moderna me incomoda (escola, computador, jantar (normalmente algo saudável, tipo: nuggets, salsicha ou miojo), filminho (se for curto, tipo: 1h, 1h30min) ainda dá pra ver a novela das 21h...
Não precisamos ser especialistas em coisa alguma pra sabermos da importância do brincar, do brinquedo que se possa manipular, pois é através do brincar que a criança experimenta o mundo, as sensações, frustrações, ansiedades, medos, prazeres e etc.
Queridos pais, menos brinquedos e mais brincadeiras. Ensinem seus filhos a darem valor aquilo que eles possuem, desde pequenos.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Orgulho de não saber...

Este texto está na íntegra, foi escrito pela maravilhosa Martha Medeiros, na coluna Cotidiano da revista Estilo Zaffari de novembro de 2008...
Aprender é um verbo que não humilha!!
Ligo para uma empresa com a intenção de cancelar uma assinatura. Falo com uma atendente responsável pelo setor. Ela pede meus dados e depois faz uma pergunta natural: se estou cancelando a assinatura por motivo de insatisfação. Digo que não, meu motivo é falta de tempo, não tenho conseguido ler tudo o que chega em casa. Ela então argumenta os benefícios do produto que ela representa. Ouço com atenção, agradeço, mas mantenho minha intenção de cancelar. Ela começa então a ficar inconveniente, sugerindo que eu estou tomando uma decisão errada, que deveria cancelar outra assinatura e não a que ela representa. Ela fala, fala, fala, fala. Eu digo que minha decisão está tomada e que ela não irá me demover da ideia.
Então ela ri: "Demover? Mas o que é isso? Pelo jeito, estou falando com alguém muito erudito". Quá, quá, quá. Pergunto se ela não conhece "demover" e ela responde claro que não, como se a humanidade inteira tampouco conhecesse e eu tivesse acabado de inventar uma esquisitice verbal. Ela está achando a maior graça do meu vocabulário e só falta me chamar de imbecil. Desliguei antes de demovê-la da ideia de continuar existindo.
Na mesma hora, lembrei de um dia em que conversava com um grupo e deixei escapar algum comentário sobre Diana Krall. Uma mulher virou pra mim e perguntou com cara de nojo: "Quem é essa?". Expliquei. Ninguém é obrigado a saber que Diana Krall é uma cantora de jazz, ainda que ela seja bem manjada. A mulher reagiu com um desprezo absoluto e insinuou que eu estava querendo me exibir.
Não sei nada sobre nada. Gostia de ter muito mais conhecimento do que tenho, de ser uma expert em vários assuntos que mal arranho. Diante deste quadro, estou sempre atenta a tudo que ouço, a tudo que vejo. Não tenho vergonha nenhuma de perguntar, de tentar saber mais sobre o que sei pouco. Nunca me senti inferiorizada por estar por fora de alguns temas, e muito menos tenho orgulho disso: se ouço algo e não sei do que se trata, eu pesquiso, indago, me interesso.
Aprender é um verbo qie mão me humilha.
Daí que fico pasma quando vejo que certas pessoas têm orgulho do que não sabem. Geralmente, são aqueles que não acreditam que o homem foi à lua, mas que acreditam que Elvis está vivo, como se eles fossem portadores de uma verdade inatingível para nós, os babacas que caem em tudo o que a tevê diz.
A menina que me atendeu ao telefone teve certeza de que falei "demover" para inferiorizá-la. E a mulher que me ouviu citar o nome de Diana Krall também. Mas com elas não, violão. O que estou pensando? Que sou o último copo d'água do deserto?? Que "demover", que nada.
Começa assim e daqui a pouco vai estar falando "corroborar, "elucubrar", "aferir"...
Aqueles que menosprezam os que sabem um tiquinho mais dão um tiro no próprio pé. Poderiam se interessar, aprender e escapar da sensação de inferioridade, mas preferem passar atestado.
Obs.: este texto é perfeito, se encaixou perfeitamente... passar por isso (situação parecidíssima), faz-nos sentir mal, como se aquilo que estamos falando fosse algo fora do comum...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Wear Sunscreen (também trazido do antigo)

Este texto eu ganhei bem antes do Bial narrá-lo... ganhei de um cara muito interessante, que hoje é meu marido.

Se eu pudesse dar um conselho em relação ao futuro, eu diria: "usem filtro solar".
O uso em longo prazo do filtro solar, foi cientificamente provado.
Os demais conselhos que dou baseiam-se unicamente em minha própria experiência.
Eu lhes darei esse conselho: Desfrute do poder e da beleza da sua juventude.
Oh, esqueça... Você só vai compreender o poder e a beleza quando já tiverem desaparecido.
Mas acredite em mim.
Dentro de vinte anos você olhará suas fotos e compreenderá de um jeito que você não pode compreender agora quantas possibilidades se abriram para você e o quão fabuloso você era... Você não é tão gordo(a) quanto você imagina.
Não se preocupe com o futuro. Ou se preocupe, mas saiba que se preocupar é tão eficaz quanto tentar resolver uma equação de álgebra mascando chiclete.
É quase certo que os problemas que realmente têm importância em sua vida, são aqueles que nunca passaram pela sua mente, tipo aqueles que tomam conta da sua mente às 4 horas da tarde de uma terça-feira ociosa.
Todos os dias faça alguma coisa que te assuste. Cante. Não trate os sentimentos alheios de forma irresponsável.
Não tolere aqueles que agem de forma irresponsável em relação aos seus sentimentos. Relaxe. Não perca tempo com inveja. Às vezes você ganha, às vezes você perde.
A corrida é longa, e no final, tem que contar só com você.
Lembre-se dos elogios que você recebe. Esqueça dos insultos. (Se você conseguir fazer isso, me diga como...).
Guarde suas cartas de amor. Jogue fora seus velhos extratos bancários.
Estique-se. Não tenha sentimento de culpa por não saber o que você quer fazer da sua vida.
As pessoas mais interessantes que eu conheço não tinham, aos 22 anos, nenhuma idéia do que fariam na vida.
Algumas das pessoas interessantes de 40 anos que eu conheço ainda não sabem.
Tome bastante cálcio.
Seja gentil com seus joelhos. Você sentirá falta deles quando não funcionarem mais.
Talvez você se case, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não. Talvez você se divorcie aos 40. Talvez você dance uma valsinha quando fizer 75 anos de casamento.
O que você fizer, não se orgulhe, nem se critique demais. Todas as suas escolhas tem 50% de chance de dar certo. Como as escolhas de todos os demais.
Curta seu corpo da maneira que puder. Use-o de todas as formas que puder. Não tenha medo dele ou do que as outras pessoas pensam dele. Ele é o maior instrumento que você possuirá. Dance. Mesmo que o único lugar que você tenha para dançar seja sua sala de estar.
Leia todas as indicações, mesmo que você não as siga.
Não leia revistas de beleza. Elas só vão fazer você se sentir feio.
Saiba entender seus pais. Você não sabe a falta que você vai sentir deles quando eles forem embora pra valer.
Seja agradável com seus irmãos. Eles são seu melhor vínculo com o passado e aqueles que, no futuro, provavelmente nunca deixarão você na mão.
Entenda que os amigos vão e vem, mas que há um punhado deles, preciosos, que você tem que guardar com muito carinho.
Trabalhe duro para transpor os obstáculos geográficos e os obstáculos da vida, porque quanto mais você envelhece, tanto mais precisa das pessoas que te conheceram quando você era jovem. More em New York City uma vez. Mas mude-se antes que ela te transforme em uma pessoa dura. More no Norte da California uma vez. Mas mude-se antes de tornar-se uma pessoa muito mole. Viaje.
Aceite algumas verdades eternas: Os preços vão subir, os políticos são mulherengos e você também vai envelhecer.
E quando você envelhecer, você fantasiará que quando você era jovem: os preços eram razoáveis, os políticos eram nobres e as crianças respeitavam os mais velhos.
Respeite as pessoas mais velhas.
Não espere apoio de ninguém. Talvez você tenha um fundo de garantia. Talvez você tenha um cônjuge rico. Mas você nunca sabe quando um ou outro pode desaparecer.
Não mexa muito em seu cabelo. Senão, quando tiver quarenta anos, vai ficar com a aparência de oitenta e cinco. Tenha cuidado com as pessoas que lhe dão conselhos. Mas seja paciente com elas. Conselho é uma forma de nostalgia. Dar conselho é uma forma de resgatar o passado da lata do lixo, limpá-lo, esconder as partes feias e reciclá-lo por um preço muito maior do que realmente vale.
Mas acredite em mim, quando eu falo do filtro solar.

Ser mulher... (trazido do antigo blog)

Ser mulher nada mais é do que amar incondicionalmente, seja um amigo, um irmão, um namorado.
Ser mulher é fazer planos para o futuro com a pessoa que a gente conheceu há tempos atrás.
É ser feliz com uma caixa de bis branco (gelado, congelado).
É ganhar o dia, ao ver o sorriso da afilhada (hoje com 6 anos).
É sofrer com situações que não existem, mas que criamos nesse vasto mundo de imaginação.
É cometer insanidades por puro impulso (só não com o meu dinheiro).
É comprar um dvd para levantar o astral.
É mudar de humor a cada 30 minutos (geminiana é f...).
É rir em voz alta ou de forma estranha sem ter medo de ser chamativa, e chorar escondida para não parecer boba.
É ter vergonha de falar determinadas coisas, mas ser completamente despudorada para outras. É ser a pessoa mais feliz do mundo por causa de uma carteira nova (mesmo que alguns não a achem assim... tão linda).
É esperar incanssavelmente um telefonema que não chega.
É se achar gorda, mesmo dentro ou abaixo do padrão... vê se pode?
É odiar o cara por 30 segundos... o tempo em que demora para ele te olhar com cara de cachorro abandonado.
É tentar controlar a vontade de ligar, de dizer que ama.
É tentar ser independente, quando tudo que quer é carinho e atenção.
É ser amiga, mãe, irmã, namorada, dona de casa, trabalhadora, crítica de cinema, política...
É ficar horas em frente à gôndola do supermercado e pegar sempre o mesmo absorvente.
É esperar incansavelmente pelo dia em que você vai encontrar o seu ex namorado e ele vai te achar mais linda que nunca, principalmente porque você está acompanhada por um cara três vezes mais bonito, mais inteligente e mais carinhoso do que ele.
É rir na sala e chorar no quarto.
É fazer o possível para esconder os sentimentos através de um par de olhos que tem idioma próprio e que não sabem silenciar.
É falar de uma forma querendo que ele interprete de outra...
Ser mulher é não saber ser diferente. E isso engrandece o gênero.

P.S.: há tantas outras coisas características de nós mulher, que seria fácil enchermos 3 folhas...

Mulher é tudo de bom!




Que vergonha há mais de um ano sem escrever aqui, sorry, estava ocupadérrima (desculpa, estava com preguiça mortal)...

Foto para lembrar a viagem MARAVILHOSA que fizemos em julho de 2008...

Castelo de São Jorge, Lisboa - Portugal.